SERÁ O INFERNO?
Agarrar-se à sepultura, despida de promoção e emoção, para decepar o coração.
Orgulhar-se de aparências;
Antagonizar ao redigir;
Fugir, se precisar, redimindo – se a repugna;
Sintetizar a humanidade acalentada, falsamente declamada, exaltada na finalização do ser.
Premeditar o encontro;
Socorrido pelo conto;
Envolver-se no ameno;
Divulgar comercializando do amor ao ser, sem recorrer a dor.
Assassinar o intelecto;
Esfaquear o interior;
Simular o enfraquecimento;
Rolar lágrimas ao mortificar o valor que lhe foi entregue.
Valorizar esteticamente o almejo do ensejo, do porém ao entretanto.
Inferno sagaz, soterrado, pisoteado;
Infecto maternal de ternura angelical.
Enternece o amor;
Adora a dor.
Memoriza o conhecer para nunca esquecer;
Pessimismo vulgar dos fragmentos permanentes;
Símbolos concretos do passado irrequieto;
Ideais personificados ao concatenar pensamentos.
Profissionaliza a mente!
Isabel Moura
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